Alcaçuz

Originalmente encontrado na região sul da Europa e Ásia Ocidental, há registros de que o alcaçuz já era utilizado pelos povos antigos do Egito por suas propriedades terapêuticas. Alguns dos compostos presentes nesta planta incluem glicósidos do grupo das flavonas, saponinas, taninos, enzimas, fitoesteróis, polissacarídeos, glicirrizina, glabridina, apigenina, liquiritina e cumarinas, responsáveis pelos efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios além de antitussígeno, antiúlcera, anti-histamínico, regulador hormonal, expectorante e laxante. O uso do alcaçuz pode eliminar inflamações, fungos e bactérias sem afetar o revestimento natural do estômago, bem como aumentar a produção de células importantes do sistema imunológico.

Devido à sua extensa composição química, o alcaçuz apresenta inúmeras propriedades benéficas em tratamentos contra espasmos intestinais, intoxicação das mucosas respiratórias, envelhecimento precoce da pele, sensibilidade e irritabilidade, suprarrenais, desequilíbrios hormonais, doenças do fígado e úlceras pépticas.

A espécie Glycyrrhiza glabra é disseminada em regiões tropicais e de clima quente, no Brasil é considerada como uma espécie exótica. Popularmente conhecida como Alcaçuz, é aplicado na medicina como anti-inflamatório e antialérgico, nas indústrias alimentícias como saborizante doce. Inúmeros foram os estudos que concluíram sua ação antimicrobiana contra bactérias e fungos como, por exemplo, a espécie Candida albicans responsável pela Candidíase. Suas isoflavonas são as precursoras da atividade antioxidante, protegendo as células e funções mitocondriais contra o estresse oxidativo. Seus taninos, flavonoides e glicirrizina apresentam ação estimulante na conversão espontânea da testosterona em estrogênio, auxiliando nos sintomas do climatério que se dão devido a falta deste hormônio.