Biodiversidade brasileira unida à saúde e bem estar

Mulungu

Biodiversidade

Mulungu

Nome cientifico: Erythrina velutina, Erythrina verna, Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu Mart.
Nome popular: Suinã, mulungu coral, mulungu, corticeira, flor-de-coral, bico de papagaio, eritrina.
O Mulungu é uma árvore da família Fabaceae, presente em regiões tropicais e subtropicais. Se destaca por suas atividades terapêuticas, como: antifúngica, antibacteriana, analgésica, anti-inflamatória e ansiolítica.

Impressionante pelas suas flores laranja-avermelhadas, a árvore do Mulungu normalmente floresce entre os meses de julho e setembro, período no qual fica totalmente sem folhas. Esta planta milenar é nativa da caatinga do nordeste brasileiro e Vale do São Francisco, sendo utilizada pela população Amazônica há séculos, e mais recentemente em projetos de paisagismo por sua aparência ornamental. O Mulungu consta na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde – espécies vegetais já utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais.

Do ponto de vista farmacológico, o extrato seco do Mulungu possui antimuscarínicos, compostos que bloqueiam atividades receptoras, além de contar com diversos alcalóides, que também participam no efeito tranquilizante. Esta planta é endêmica do Brasil, e possui propriedades ansiolíticas, sedativas e anticonvulsivo. Ajuda no combate da insônia, estresse, ansiedade, depressão e no controle de pressão arterial.

Ou seja, os princípios terapêuticos do Mulungu apresentam eficácia no controle de alterações emocionais e tensões, haja vista ser considerado um calmante natural com capacidade anestésica e analgésica.

Estudos concluíram sua funcionabilidade como ansiolítico, principalmente para sintomas defensivos de distúrbios de ansiedade generalizada. Os alcaloides presentes no mulungu agem sobre o sistema nervoso central ocasionando no relaxamento dos músculos, além de melhorias para insônia, tensões nervosas e para distúrbios neurovegetativos.

Sistemas circulatórios eventualmente sobrecarregados podem contar com o auxílio do Mulungu neste composto devido ao seu poder relaxante, gerando descontração do organismo.

O gênero Erythrina conta com árvores de porte médio encontradas em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil são encontradas 12 espécies, entre elas a Erythrina velutina Willd, de maior ocorrência na região nordestina. São conferidas propriedades calmantes, sudorificas e emolientes à raiz do Mulungu. Seus alcaloides agem sobre o sistema nervoso central, enquanto os flavonoides são responsáveis por atividades antifúngica e bactericida. Estudos concluíram sua funcionabilidade como ansiolítico, principalmente para sintomas defensivos de distúrbios de ansiedade generalizada. Além de outras aplicações populares para dores de cabeça, febre, insônia, hipertensão, inflamações e diabetes.

Referências:

1. MINISTÉRIO DA SAÚDE MONOGRAFIA DA ESPÉCIE ERYTHRINA MULUNGU (MULUNGU) Organização: Ministério da Saúde e Anvisa Fonte do Recurso: Ação 20K5 (DAF/ SCTIE/ MS)/2013 Brasília 2015 FICHA DE CATALOGAÇÃO. 2. SILVA, Lailson Suelisson de Almeida. Potencial terapêutico de Erythrina velutina (mulungu) na ansiedade e insônia: uma revisão da literatura. 2020. 3. DA SILVA SCHIAVE, Ana Lucia Pereira; PACHECO, Thiago Jacobi. Revisión de Literatura del potencial terapéutico ansiolítico de la Erythrina mulungu. Epicentro-Revista de Investigación Ciencias de la Salud, v. 2, n. 3, p. 74-81, 2022.

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