Valeriana

A Valeriana officinalis é usada como planta medicinal pelo menos desde o tempo dos antigos gregos e romanos. Hipócrates descreveu as suas propriedades, e mais tarde Galeno receitou-a como remédio para a insónia. É uma herbácea perene, encontrada em zonas temperadas do hemisfério norte, África e América do Sul, e logo descobriu-se efeitos farmacoterapêuticos como ansiolítico, tranquilizante e até anticonvulsivantes. A parte mais utilizada nos tratamentos é a raiz.

Entre seus componentes ativos, o ácido gama amino butírico (GABA), ácido valérico, alcalóides e valepotriatos atuam a favor da diminuição da atividade cerebral, promovendo serenidade e calmaria. No entanto, os ácidos valerênico e isovalérico na sua composição, aumentam a atividade de neurotransmissores no cérebro, como o GABA, promovendo a sensação de relaxamento do corpo. Além disso, alguns estudos comprovam que, por reduzir a ansiedade, também pode ser utilizada no tratamento de doenças como transtorno de ansiedade generalizada ou transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Inegavelmente, por ser eficaz no combate a insônia, e por se configurar como um calmante natural, é aliada natural no combate à oscilações de humor. Devido às suas propriedades sedativas e relaxantes, também é indicada para combater sintomas decorrentes do estresse, como enxaquecas, hiperatividade e arritmia cardíaca.

Pesquisas desenvolvidas mostraram que a Valeriana é um fitoterápico tradicional para o sono, com funções contra os sintomas de ansiedade, insônia, estresse e agitabilidade. Um estudo de 2021 concluiu que a planta medicinal reduz a latência do sono e aumenta sua qualidade.