Amenizar cólica menstrual de forma natural é possível!

Seja uma dor aguda ou uma sensação constante de desconforto, a cólica menstrual pode dificultar ou até paralizar a rotina de quem lida com essa condição. Não é à toa que existem diversos medicamentos que prometem acabar com a dor instantaneamente e o consumo deles não para de crescer.  

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O número de brasileiros que se automedicam passou de 76%, em 2014, para 89%, em 2022, conforme pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade em parceria com o Datafolha¹. Nesse contexto, os analgésicos são as principais escolhas, e os riscos, contraindicações e efeitos colaterais são ignorados, mas existem.  

Por isso, soluções naturais e hábitos saudáveis são alternativas mais seguras no alívio de incômodos comuns e passageiros, como o caso dos sintomas relacionados ao período mentrual. É hora de dar uma chance à mãe natureza e experimentar as opções que ela tem a oferecer!  

Cólica menstrual

A cólica menstrual é uma dor que ocorre na região abdominal inferior antes ou durante o período menstrual. Ela é causada pela contração do útero, o órgão responsável por expelir o revestimento que se acumula no endométrio quando o corpo se prepara para gerar um feto. Embora seja um problema comum, a intensidade da dor pode variar muito — de leve a superintensa. 

Também conhecida como dismenorreia, a cólica durante séculos foi considerada como um problema psicológico relacionado à negação da feminilidade². Hoje em dia, ela ainda é um tabu nas conexões populares, mas especialistas têm se dedicado a expor a magnitude que isso pode alcançar.  

Um artigo do site Quartz ganhou destaque nos veículos nacionais após o professor de saúde reprodutiva John Guillebaud, da University College London, dizer que a dor da cólica pode ser tão severa a ponto de ser comparada com um ataque cardíaco.  

Na mesma entrevista, Frank Tu, diretor do departamento de dor ginecológica da NorthShore University HealthSystem, disse que alguns médicos são ensinados a dar analgésicos para cólicas, mas eles podem não ser suficientes.  

Nem sempre a cólica menstrual pode ser tratada como algo normal e inevitável. Se a dor é muito forte e interfere nas atividades diárias mesmo após cuidados, é importante buscar orientação médica para investigar as causas do problema e encontrar a melhor forma de tratamento.  

Sintomas da cólica menstrual

Embora os medicamentos possam oferecer um alívio rápido da dor, existem alternativas naturais e não invasivas para amenizar os sintomas da cólica menstrual. Gengibre⁴, camomila⁵ e amora⁶ são algumas das plantas mais utilizadas com esse objetivo, graças às suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.  

As três estão presentes na fórmula TPM, concentrado de componontes que podem aliviar cólicas, incômodos causados pela retenção de líquidos, estimular o equilíbrio hormonal e controlar o ciclo e fluxo sanguíneo. Quando usada regularmente, a fórmula TPM ainda pode estimular seu corpo a se ajustar naturalmente aos efeitos benéficos dos ingredientes. 

Além disso, outras alternativas para alivar a cólica menstrual incluem^7: 

• A prática de exercícios físicos leves, como caminhada e yoga, que tende a ajudar a diminuir a intensidade da cólica e melhorar o humor e o bem-estar emocional.  
• A aplicação de compressas quentes na região abdominal, útil para aliviar a dor. 

• Acupuntura e a massagem abdominal, que podem ajudar a relaxar os músculos e reduzir a inflamação.   

Em resumo, as alternativas naturais e não invasivas para aliviar a cólica menstrual são uma opção interessante para muitas mulheres que preferem evitar medicamentos. O uso de plantas medicinais, a prática de exercícios físicos leves, a aplicação de compressas quentes, a acupuntura e a massagem abdominal são algumas das opções disponíveis para ajudar a reduzir os sintomas da cólica menstrual de forma natural e segura. Consulte a viabilidade com um médico de confiança.  

Referências

1. ICTQ. Aproximadamente 90% dos brasileiros realiza automedicação, atesta ICTQ. Disponível em: https://ictq.com.br/farmacia-clinica/3202-aproximadamente-90-dos-brasileiros-realiza-automedicacao-atesta-ictq> Acesso em 22 de Abril de 2023. 

2. BENDICH, Adrianne. The Potential for Dietary Supplements to Reduce Premenstrual Syndrome (PMS) Symptoms, Journal of the American College of Nutrition, V.14, p.3-12, 2013.  

3. MAYO CLINIC. Menstrual cramps. Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/menstrual-cramps/symptoms-causes/syc-20374938. Acesso em: 22 abr. 2023. 

4. NICÁCIO, Gabriela LS et al. BREVE REVISÃO SOBRE AS PROPRIEDADES FITOTERÁPICAS DO ZINGIBER OFFICINALE–O GENGIBRE. Sinapse múltipla, v. 7, n. 2, p. 74-80, 2018. 

5. SANTOS, Ana Raquel Ferreira et al. Matricaria chamomilla L: propriedades farmacológicas. Archives of Health Investigation, v. 8, n. 12, 2019. 

6. COSTA J. P. L. et al. Randomized double-blind placebo-controlled trial of the effect of Morus nigra L. (black mulberry) leaf powder on symptoms and quality of life among climacteric women. Int J Gynecol Obstet. 148: 243–252; 2020. 

7. SEIDMAN, D. S. et al. “Nonpharmacologic treatment of dysmenorrhea.” Obstetrical & Gynecological Survey, vol. 62, no. 11, 2007, pp. 753-761.