Biodiversidade brasileira unida à saúde e bem estar

Qual é a importância da biodiversidade para um futuro sustentável?

O Brasil é a nação com a maior biodiversidade do mundo, com mais de 15% de todas as espécies vivas. O ecossistema brasileiro possui uma reconhecida variedade de espécies nativas que contribuem para o futuro do planeta. Seja pelo potencial nos cuidados com a saúde das pessoas, seja pela garantia de um futuro sustentável para todo o planeta. Tão vasta é a flora brasileira, reconhecida como uma das mais importantes do planeta, que ainda hoje há milhares de espécies vegetais nativas que nem sequer foram estudadas. Esse amplo ecossistema guarda informações que podem trazer incontáveis benefícios à saúde e ao bem-estar das pessoas.

Já existem, hoje, muitas maneiras de uso da biodiversidade vegetal em diferentes segmentos da indústria, como vestuário, alimentação, construção civil, móveis, tecidos, papel, perfumes, inseticidas, entre muitas outras aplicações. Essa variedade de possibilidades reforça a relevância do ecossistema brasileiro para a sobrevivência humana.

Biodiversidade e fitoterapia

Nesse sentido, existem muitas maneiras de uso dessa diversidade vegetal, em diferentes segmentos da indústria, como falamos, entre muitas outras aplicações. Essa variedade de possibilidades reforça a relevância do ecossistema brasileiro para o planeta e para a sobrevivência humana. Um campo cada vez mais investigado em pesquisas científicas é a fitoterapia, uso racional de plantas. Exemplo histórico e promissor dos potenciais benefícios da biodiversidade brasileira. Primordialmente, os povos indígenas utilizam as plantas para fins curativos há séculos, conhecimento valioso que é passado de geração em geração.

E, hoje, esse mesmo conhecimento ganha relevância na rotina da indústria farmacêutica, que, a partir de estudos, tem validado o conhecimento ancestral do ponto de vista farmacológico e fitoquímico.

Um campo cada vez mais investigado em pesquisas científicas é a fitoterapia, exemplo histórico e promissor dos potenciais benefícios das plantas e da biodiversidade brasileira.

Os povos indígenas utilizam as plantas para fins curativos, conhecimento valioso ancestral que passa além de conhecimento, a cultura. E, assim como, esse conhecimento ganha relevância na rotina da indústria, a partir de estudos e do conhecimento ancestral seu benefício deve chegar a todos.

A descoberta de drogas a partir de fontes naturais envolve uma abordagem multidisciplinar, que combina técnicas botânicas, fitoquímicas, biológicas e moleculares. E os produtos terapêuticos à base de plantas medicinais, a partir de pesquisas realizadas de modo sistemático, fornecem pistas importantes contra muitos alvos farmacológicos de interesse.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem uma numerosa variedade de plantas catalogadas. São mais de 46 mil espécies conhecidas de vegetais, que, com o auxílio da ciência e da medicina, podem ser utilizadas na elaboração de fitoterápicos para o tratamento de diversos problemas de saúde, abordagem que normalmente não traz efeitos colaterais.

Biodiversidade ameaçada

Apesar da diversidade única de plantas brasileiras, especialmente na Amazônia, e do potencial de transformá-las em novos produtos fitoterápicos, um número ainda abaixo do potencial do ecossistema brasileiro tem de fato chegado aos mercados, tanto do próprio Brasil como de outros países. Inegavelmente, um dos fatores para o avanço lento desse mercado é o fato de que essa biodiversidade vive sob constante risco.

Nos últimos anos, a devastação do ecossistema brasileiro tornou-se crítica. Essa situação causa não apenas a perda de espécies e genes que desenvolvem o complexo metabolismo dos organismos, mas também o desaparecimento de uma rica diversidade química. Riqueza fundamental para a bioeconomia baseada em recursos naturais, produtos e novos derivados sintéticos.

Segundo o IBGE, mais de 2.300 espécies de vegetais estão ameaçadas de extinção no Brasil.

Esse declínio na biodiversidade é, em grande parte, resultado de ações como:

  • Aumento da população global;
  • Industrialização rápida (e às vezes não planejada);
  • Desmatamento indiscriminado;
  • Superexploração de recursos naturais;
  • Poluição; e
  • Mudança climática global.

A perda de biodiversidade tem consequências terríveis para a humanidade. De acordo com o estudo The Economics of Ecosystems and Biodiversity ‒ iniciativa global em curso desde 2007 sob liderança do Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente ‒, metade do bem-estar de 1,1 bilhão de pessoas que formam a população mais pobre do mundo vem diretamente da natureza. Nessa equação, entram benefícios como colheita selvagem, polinização de culturas, mitigação de desastres, fornecimento de água limpa e manutenção de culturas tradicionais.

O levantamento estima ainda que o custo econômico global anual da perda de biodiversidade está entre US$ 1,35 e US$ 3,1 trilhões. Além disso, a destruição das florestas tropicais ‒ estimada em 6 milhões de hectares a cada ano ‒ é responsável por quase 1/5 das emissões de gases de efeito estufa. Responsáveis por impulsionar, de modo dramático, mudanças climáticas.

Assim, a perda da biodiversidade priva os seres humanos de benefícios ainda desconhecidos, mas potencialmente vastos, e destrói a qualidade de vida de todos os habitantes do planeta. Desse modo, é de extrema importância a preservação da biodiversidade vegetal, garantia de manutenção da diversidade estrutural, fundamental para o desenvolvimento sustentável de nossa civilização.

A preocupação com a degradação ambiental deve ser mais prioritária para as nações ricas em biodiversidade e com economia em desenvolvimento, como é o Brasil, seja pela preocupação com o planeta, seja pelo potencial econômico dessa riqueza.

Proteger a flora pode significar equilibrar as atividades desencadeadas pelo avanço tecnológico, reduzindo a poluição, o desequilíbrio ecológico, o problema energético, a falta de alimentos no mundo e até mesmo a crise econômica.

Maneiras de preservar a biodiversidade

A manutenção da biodiversidade definirá nosso sucesso a longo prazo, e enfrentar a crise ambiental exigirá cooperação e engajamento em todos os níveis da sociedade. Desde acordos intergovernamentais até a ação da comunidade local. Dessa forma, a sociedade deve assumir sua responsabilidade e seu papel na criação de instituições e na eleição de líderes que priorizem auxílio e proteção da biodiversidade. Reconectar-se com a natureza pode ajudar a entender mais sobre os ecossistemas locais, respeitá-los e valorizá-los. Educar as crianças sobre a vida selvagem e a biodiversidade também é fundamental para provocar mudanças comportamentais de longo prazo.

Entre as prioridades do campo científico, para melhorar a preservação da biodiversidade, estão ações como:

  • Melhorar o inventário, com levantamentos focados em áreas geográficas e grupos taxonômicos que são subcoletados ou, por exemplo, inexplorados;
  • Ampliar o sistema de áreas protegidas e sua representatividade;
  • Controlar a superexploração;
  • Manejo de espécies invasoras, conservando espécies ameaçadas;
  • Restauração de ecossistemas degradados; e
  • Controlar as mudanças climáticas.

Principalmente, a demanda humana precisa ser controlada para que se encaixe dentro dos limites do que os ecossistemas da Terra podem renovar. Como resultado, as novas tecnologias da informação ajudam nesse esforço crítico. A preservação do meio ambiente, porém, não pode mais ser apenas preocupação de biólogos especializados, ela deve ser vista como uma necessidade global ‒ e de todos.

Sobretudo, sendo a biodiversidade a sustentação das funções do ecossistema urbano, é fundamental compreender que ela se relaciona com a saúde; e torna-se fronteira em desenvolvimento para a ciência. Inegavelmente sem a qual não encontraremos algumas das respostas que definirão o futuro da humanidade.

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