Sintomas da insônia: como lidar com a dificuldade de pegar no sono e manter uma noite tranquila

A insônia é uma condição complexa que pode ser observada sob diferentes perspectivas. Durante anos, foi vista como um sintoma secundário relacionado a outras doenças, mas evidências clínicas mostraram que a insônia pode ser uma condição em si mesma, com impacto significativo na vida de quem sofre do problema.  

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A diferença entre a insônia como um sintoma e a insônia como um transtorno está relacionada ao impacto que ela é capaz de causar no cotidiano. Ao longo deste artigo, falaremos sobre as causas, sintomas e tratamentos alternativos para a condição.  

Causas da insônia

As atividades diurnas e os comportamentos podem fornecer informações para possíveis causas e consequências da insônia. São elas¹: 

• A presença de cochilos diurnos e sua duração;  

• Horário e tipo de trabalho, bem como sua influência em prejudicar pegar no sono e no seu desenvolvimento; 
• Estilo de vida pouco saudável com sedentarismo e má alimentação; 
• Excesso de exposição à luz; 
• Exacerbação de condições comórbidas; 
• Uso de substâncias lícitas (como cafeína, bebidas alcoólicas, nicotina) e ilícitas. 

No processo de diagnóstico, esses elementos devem ser cuidadosamente avaliados pois são possíveis causas, mas ainda há demais manifestações relacionadas a distúrbios do sono como veremos a seguir¹. 

Principais sintomas de insônia

Os sintomas diurnos comuns de pacientes com insônia são fadiga, cansaço fácil, ardência nos olhos, ansiedade, fobias, incapacidade de concentrar-se, déficit de atenção, dificuldade de memória, mal-estar e sonolência.  

A insônia, em si, caracteriza-se por dificuldade em adormecer, dificuldade em permanecer adormecido (com frequentes despertares durante a noite) e/ou acordar precocemente pela manhã². O consenso brasileiro de insônia identifica diferentes momentos do sono e possíveis relações¹: 

• Insônia inicial, que se manifesta como dificuldade para iniciar o sono, sendo mais comum em jovens. 
• Insônia de manutenção, caracterizada pela dificuldade em manter o sono, resultando em despertares durante a noite, sendo mais prevalente em adultos e idosos. 
• Despertar precoce, quando o paciente acorda muito antes do horário desejado. 

Essa categorização pode sugerir possíveis causas subjacentes para a insônia, como a síndrome das pernas inquietas para casos de insônia inicial, apneia do sono para insônia de manutenção e transtornos de humor para despertar precoce¹. No entanto, essa classificação perde força quando o paciente relata a mesma dificuldade em mais de um momento da noite, o que é relativamente comum. 

Como amenizar os sintomas da insônia

Existem várias abordagens para tratar a insônia de forma não medicamentosa, como transtorno ou sintoma, incluindo¹: 

• Meditação: práticas como o mindfulness têm mostrado resultados promissores na melhoria dos sintomas. 
• Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): apesar de resultados positivos, são necessárias mais pesquisas com amostras maiores. 
• Tai Chi: pode melhorar a qualidade do sono, mas sua eficácia varia. 
• Atividade física: exercícios regulares têm impacto moderado nas queixas de sono. 
• Aromaterapia: óleos essenciais como lavanda demonstraram efeitos positivos na quantidade e qualidade do sono. 
• Acupuntura: terapia alternativa considerada eficaz com variados métodos e amostras. 

A fitoterapia também é uma opção promissora e com embasamento científico. Por exemplo, o mulungu (Erythrina velutina, Erythrina verna, Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu Mart.) se destaca por suas atividades terapêuticas³ e é um dos ingredientes de nossa fórmula personalizada SOS Sono.  

Como fazer o chá de mulungu para insônia

O chá de mulungu é feito com a casca de diversas espécies da planta e pode ser utilizado para aliviar quadros leves de ansiedade e insônia. Uma decocção com 4 a 6 gramas em 150 mL de água, 2 a 3 vezes ao dia, pode ser eficaz³. O extrato também é uma das formas de consumo.  

As cápsulas veganas de Mulungu são um suplemento natural projetado para promover o relaxamento e o bem-estar mental. Elas oferecem uma maneira mais concentrada, conveniente e eficaz de lidar com o estresse diário, ansiedade e insônia.  

Referências

1. BACELAR, Andrea; PINTO JR., Luciano Ribeiro (Coordenação Geral). Insônia: do diagnóstico ao tratamento. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2019. 

2. OLIVEIRA, Beatriz Helena Domingos et al. Relações entre padrão do sono, saúde percebida e variáveis socioeconômicas em uma amostra de idosos residentes na comunidade: Estudo PENSA. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 3, p. 851-860, 2010. 

3. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Comissão Assessora de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 4ª edição. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2019.